DMUT 2023 - Perfil do desbaste
Venha a prova. O foco já está todo lá e ainda bem que é sempre a descer...
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Mountain Running Provides Me The Light I Cannot Resist! ou o relato do atleta da equipa Lusavouga ADAP Trail, sócio 9971 ATRP, que encontrou uma nova luz na sua vida, a correr em alguns dos melhores trilhos do nosso planeta.
Mountain Running Provides Me The Light I Cannot Resist! ou o relato do atleta da equipa Lusavouga ADAP Trail, sócio 9971 ATRP, que encontrou uma nova luz na sua vida, a correr em alguns dos melhores trilhos do nosso planeta.
Venha a prova. O foco já está todo lá e ainda bem que é sempre a descer...
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Quem anda nestas corridas do treino da corrida e da competição, conhece bem aquela sensação inicial do exercício ou da prova, encarnada na mensagem corporal que os primeiros metros de passada nos dão sobre um hipotético sucesso ou insucesso dessa sessão. Ontem, ao final da tarde, debaixo de um calor tórrido de trovão, no término de um dia cansativo, as primeiras passadas disseram-me, cruelmente, que hoje não ia dar, que mais valia esquecer a planeada dúzia de quilometros em uma hora, que oito a rolar já seria uma categoria e que o percurso que estava já mentalmente delineado, rolante e plano, deveria, urgentemente, ser encurtado.
Sou da humilde opinião que é nestes instantes fugazes mas determinantes e intensos, que se vê a verdadeira fibra de um atleta. A cedência à entropia e ao desejo que o treino termine rápido apenas com os mínimos, juntamente com o domínio da memória agradável de um pack de budweiser que está no congelador à espera que chegues a casa, em detrimento dos objetivos do treino, iriam ser sinónimo de rendição e a certeza de que, realmente, mais valia ter ficado em casa à sombra a lamentar uma suposta falta de fibra e a tentar encontrar explicações plausíveis para esse facto, sem, claro, colocar em causa a estaleca de atleta, nem que seja apenas no âmbito do desejar.
Frequentemente digo a mim próprio que até posso ficar muitas vezes áquem das expetativas, não atingir objetivos e não encontrar o caminho certo para o topo, mas que devo tentar fazer sempre tudo para que ninguém me acuse de que quebrei sem torcer. E hoje, aos quinhentos metros de corrida, estava já redifinido novo percurso, outra distância e outros objetivos de desnível... Um treino que seria para rolar em plano, descontraidamente e para aproveitar boas sensações depois da extraordinária sessão de fisioterapia do dia anterior, assinada pelas maravilhosas mãos de uma das pessoas que mais crédito merece neste mundo por tudo aquilo que tenho atingido nesta modalidade, transformou-se num dos treinos mais exigentes e ricos das últimas semanas; Pouco mais de onze quilmetros debaixo de um calor sufocante, com a procura constante de subidas e o esforço anaeróbico a ditar leis durante quase 80% da sua duração. Mereci o pack de bud e cimentei a certeza de que estou no bom caminho, mesmo que ele não resulte.
This Is The Way...
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Venha a prova...
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Na sequência do trabalho de tratamento do incómodo na anca, ontem foi dia de calçar sapatilhas de trail e ir, finalmente, experimentar trilhos. E foi, dos diversos perfis de treinos que faço, talvez aquele mais gozo me dá, porque é o que partilho com a minha esposa e parceira nestas andanças do trail runnning e que acontece sempre ao domingo de manhã, quando não temos competição.
Ontem a escolha recaíu no PR2, dos vários percursos marcados no concelho de Penafiel, um percurso circular que tem como grande destaque o Poço Negro. É um trajeto com quase 8km e bastante interessante, que tem como grande ponto de interesse as cascatas do Poço Negro, em plena Serra da Boneca e que, mesmo com um perfil curto, permite usufruir de todo o tipo de trilhos que se podem encontrar na modalidade, deste técnicos a estradões, não faltando subidas e descidas acentuadas, mas também trechos planos e bastante rolantes.
Relativamente ao ponto de situação do incómodo na anca, as sensações foram muito boas, superando as expetativas iniciais.
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